quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Meia Maratona Iguatemi Farol a Farol

     
   



      Desta vez não fiz minha inscrição, corri na pipoca, quer dizer, estive junto aos corredores, mas sem número de peito. Fui auxiliar minha esposa Cláudia Paim, na sua superação. Foi nossa primeira Farol a Farol. E sem dúvida, a primeira de muitas. Também a primeira corrida onde só tenho elogios. Perfeita em todos os detalhes. Desde do clima, até a organização.
      A semana prometia muita chuva, mais felizmente a previsão falhou e no sábado fez um sol lindo e o domingo amanheceu um pouco nublado, o que sem dúvida é perfeito para correr e o sol só foi dar o ar da graça no final da prova. No horário da largada choveu um pouco, só para deixar o clima mais ameno. O vento esteve a maior parte do tempo a nosso favor, nos dando um empurrãozinho providencial.
      Os postos de hidratação estavam colocados a cada 2 km, e ao invés de copos, água foi servida em garrafinhas, todas com boa temperatura. E eu particularmente, aprovei a troca. O Gatorade também foi colocado em pontos adequados, mas desta vez eu não peguei, pois levei o meu, e além disso, tomei uma pílula de sais, o que não necessita de ingerir repositores, somente água.

      Até o 13º km fui acompanhando minha esposa, pegando água e a incentivando, mas infelizmente depois disso eu senti um pouco do joelho e a mandei seguir no seu ritmo, pois se eu mantivesse o mesmo PACE não conseguiria finalizar a prova. Acabei finalizando a corrida a 1’ 30” atrás dela, o que para minha condição, foi ótimo.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Kinesio tape: uma fita terapêutica para tratar ou prevenir lesões.



       Kinesio tape é uma bandagem terapêuticas utilizando fitas elásticas coloridas que dão suporte aos músculos e articulações, melhorando a circulação sanguínea e linfática. Esta fita tem elasticidade parecida com o tecido muscular, é feita de 100% de algodão, porosa, sem látex, com cola 100% acrílica, hipo alérgica, ativada pelo calor e resistente a água e não possui princípios ativos(medicamentos).
       Esta técnica de bandagem traz vários benefícios como: melhora a vascularização, facilitando a circulação linfática e a eliminação de resíduos; tem efeito analgésico, pois reduz o estímulos de dor; previne cãibras e retarda a fadiga muscular e corrige um eixo de movimento de uma articulação diminuindo a sobrecarga nesse local.
       A princípio esta técnica era associada a cromoterapia, e relacionava a cor da fita a uma propriedade, como: Bege(sedativa), azul (sedativa e relaxante), vermelha e rosa (estimulante e tonificante) e preta tonificante. No entanto as fitas, apesar das diferentes cores, possuem a mesma tensão.

Vários profissionais estão aptos a aplicar esta técnica, entre eles: fisioterapeutas, quiropraxistas, educadores físicos e outros profissionais de saúde. Cada profissional utiliza a técnica de acordo com seus conhecimentos e necessidades. O importante é o conhecimento do profissional sobre os princípios básicos da anatomia e da biomecânica, para uma boa avaliação, eficaz e completa do paciente ou aluno.
Indicações: Lesões ligamentares de grau 1 e 2, pós operatórios diversos, distúrbios miofasciais, estabilização articular, edemas e hematomas.
Contraindicações: pessoas de pele frágil, aplicar em ferimentos abertos, pessoas alérgicas aos materiais da fita, diabetes, trombose, fraturas, entre outras.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Circuito da Longevidade: Bradesco

      
     
 Esta é uma corrida que acontece em muitas capitais pelo país a fora. Sua inscrição é muito concorrida, e em pouco tempo se esgotam. Essa procura se explica pela organização e por ser uma corrida tipicamente de família. É um circuito aberto para todas as faixa etárias, onde é dividida em duas provas, uma de 6 km de corrida e outra de 3 km para caminhada. Por ser um circuito onde a premiação é muito boa e o percurso não é muito grande, nesta corrida estão misturados atletas de alto nível, atletas amadores mais experientes e atletas que tem a possibilidade de estrear em corridas de rua.
      Nesta prova, eu resolvi não disputar como quebra de meu tempo, pois meu filho iria participar e eu o acompanharia durante o percurso. Ele esteve o tempo todo tranquilo e ficou motivado, pois seu Avô, seu Tio e um colega também participaram da prova. Quis chegar a frente de todos e com seu esforço acabou conseguindo, fez o percurso de 6 km em 43’ 20”.
      Eu adoro esta prova, não por ser de baixo custo, mas pela organização e profissionalismo por parte dos organizadores. O kit foi entregue sem problema, com rapidez e bom atendimento. Só pecou em um ponto em relação ao kit do ano passado, faltou a garrafinha de hidratação.
      A largada foi no horário marcado, sem atraso, o que provocou alguns retardatários. Os postos de hidratação estavam em uma distância adequada e a água foi servida em uma boa temperatura. Por ser uma prova não muito longa, muitos iniciantes fazem dela um teste de seu condicionamento para começar sua trajetória em corridas de rua. Vi muito destes atletas caminhando e correndo, sendo motivados por outros, um pouco mais experientes, para que atingissem sua meta e finalizassem a prova. Ao final foram recepcionados por um grande público que aplaudiam a todos que chegavam.

     
As 09 hs foi a vez daqueles que se inscreveram na caminhada, e era possível ver muitas famílias que juntas aproveitaram o domingo de sol para fazer uma atividade saudável. Próximo ano estarei participando novamente (já está virando tradição). E aquelas pessoas que ficaram de fora, uma dica, não perca tempo, faça a inscrição no primeiro dia, pois há um número limitado de participantes e como em uma corrida "quem é mais rápido, ganha".

domingo, 8 de setembro de 2013

Maratona: uma prova de superação e solidariedade

       
         Enfim, chegou o dia mais esperado. Não veio como sonhava, com muitas nuvens e um pouquinho de chuva para baixar a temperatura. Mas, o dia estava lindo e o sol majestoso, mostrando que o clima e a temperatura seria mais um obstáculo a ser vencido.
         Na largada, eram muitas caras pensativas, concentradas e emocionadas por participar de uma prova tão importante para suas vidas. Cada um tinha seu motivo para superar o cansaço, a dor e o desgaste muscular e mental. Muitos planejamentos foram feitos, para cada km e para cada minuto. Era gel, cápsula de sal, Gatorade e água, que tinha o tempo certo para ser ingerido. No início da corrida os pontos de hidratação estavam a uma boa distância entre eles, e a agua estava na temperatura ideal. Agora, no momento que mais precisávamos de hidratação, os pontos ficaram mais distantes e a agua estava quente.
       
         A cada quilometro corrido muitas formas de solidariedades eram manifestadas. Alguém que passava e perguntava se o outro estava
bem. Pessoas na rua que aplaudiam cada um que passava e chamava pelo nome (no número de peito tinha o nome). Amigos que ficavam em pontos estratégicos para dar água, Gatorade ou outra fonte de energia. Tinha aqueles também que nos acompanhou de bicicleta e que nos presenteou com um docinho ou um copo de água. Houve também aqueles que não se contentasse em torcer, nos acompanhou, correndo ao nosso lado durante os

quilômetros finais. Cada manifestação, independentemente de onde vinha, nos dava mais força para continuar correndo até o final.

     A chegada foi muito emocionante. Apesar do cansaço extenuante, era recompensador ver aquelas pessoas na chegada, mesmo com o sol forte, esperando seu amigo, parente ou desconhecido, para aplaudir cada guerreiro que cruzava a linha de chegada. É uma experiência que todos deveriam passar. Para vencermos qualquer obstáculo na corrida ou na vida temos que ter atitude, ser insistentes e determinados para superar passo a passo cada etapa, acreditar que se pode chegar aonde quisermos, superando nossos limites e realizando assim nossos sonhos. 
      A história de uma maratona se constrói passo a passo, vem de momentos e atitudes antes da largada, até os frutos colhidos depois da chegada.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

I Maratona da Bahia: Uma corrida de superação.

          Confesso que fiquei com um pouco de receio, e porque não negar, medo de não participar desta prova. Muitas coisas aconteceram, inclusive a lesão no joelho, que me deixou com essa aflição. Mas, enfim, o dia chegou, a prova passou e eu consegui. Não foi tão fácil assim (fácil??). Muita água passou por baixo da ponte até o final da prova.
       
 Para começar, eu nunca corri mais de 21 km na minha vida. Já participei de duas provas de meia maratona, nada mais do que isso, nem mesmo em treinos. A última vez que eu havia treinado na rua, foi na minha viagem para Buenos Aires. Tive receio de correr na rua e sentir o joelho, por isso optei de fazer o treino na academia, fazendo elíptico e bicicleta, em uma média de 1h e meia durante 3 semanas que antecederam a prova. Não é um treino convencional, mas graças a Deus, deu tudo certo.
Na semana que antecedeu a maratona, mudei minha alimentação para acumular energia para prova. Fracionei as refeições, e a base era de proteínas e carboidrato. Dois dias antes, a ênfase foi só em carboidrato e água de coco para acumular glicogênios e sais minerais. Tomei também muita água todos os dias.
         
Agora, apesar de me preparar fisicamente e fisiologicamente, o mental é muito importante. Na semana que antecede a prova, temos que ter boas horas de sono, mas quanto mais perto do dia, mais tenso fiquei. Eu dizia que estava de TPM (tensão pré maratona). Fiquei agitado, tive um pouco de insônia e por tomar bastante líquido, toda hora ia no banheiro. Na sexta e sábado resolvi não sair de casa, ou sair o mínimo possível, para descansar ao máximo. Assisti muitos filmes, sempre deitado, para guardar o máximo de energia. No sábado, só macarrão (haja macarrão), no almoço e no jantar. Arrumei tudo para a corrida, short, sapato, meia, som, gel de carboidrato, cápsula de sal e o Gatorade, tentei dormir cedo, teria que acordar ás 04:40, comer e sair de casa, pois a entrega do chip encerraria as 05:45. Mas, pela tensão, não consegui dormir no horário programado e ainda acordei mais cedo que esperava.
          A ansiedade e a tensão antes da prova foi grande. O pensamento voa, e ficam questões no ar que dão uma certa aflição: será que vou terminar? Será que não sentirei nada? E se me sentir mal? Entre outras. Mas, quem corre uma prova tão longa como essa tem que ter um bom equilíbrio psicológico. É muito tempo de esforço físico, de superação e de conflitos. No meu caso o conflito maior foi com relação ao joelho. Havia feito duas semanas de fisioterapia, mas mesmo assim não estava 100%. Consegui administrar bem meus conflitos, rezei bastante e pedi, mais uma vez, a graça de terminar mais uma prova. E mais uma vez recebi a graça.

       
A próxima postagem contarei em detalhes como foi esta corrida. Um grande abraço a todos...

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Corrida dos Carteiros 2013


          O dia começou nublado e com um chuvisco que parecia durar o dia todo. Mas, felizmente parou de chover e o sol não ficou tão forte. Tudo estava dentro do esperado para uma boa corrida. Infelizmente, a organização não cumpriu com o que foi programado, com relação a largada da prova. O horário da largada que seria 07:00hs para as mulheres e os atletas especiais e 07:10hs para os homens acabou sendo aproximadamente 07:30hs. Quando se determina o horário de largada, os atletas fazem seu aquecimento de acordo com o mesmo. E quando acontece atraso, pode prejudicar seu desempenho durante a corrida.
     
   A concentração foi na sede dos Correios no bairro da Pituba. E a saída foi na rua ao lado, indo no sentido orla, seguindo em direção ao Clube do Bahia, fazendo retorno no posto após Aeroclube, entrando para Centro de Convenções, pegando o primeiro retorno para orla, seguindo para o Jardim de Alah e a chegada na sede do Correios.
         Novamente fui para uma corrida com receio, por causa do problema do meu joelho. E novamente fiz uma bandagem junto com um tensor, que felizmente, e graças a Deus, não senti dor. Na quinta-feira passada tive uma consulta com um ortopedista e ele deu o laudo de inflamação no tendão do gastrocnêmio e me pediu para não fazer atividade física. Pois é, acabei desobedecendo. Senti que a contusão do joelho estava lá, mas não incomodou em momento algum.
       
Costumo sair na frente e desta vez fiquei um pouco atrás. Também não estava com minha companheira de corrida, minha esposa Cláudia Paim. Acabei fazendo uma corrida de recuperação. Usei o Garmin e fiquei monitorando o tempo e a velocidade. Acabei fazendo a prova com o pace de 4,34 min/km, finalizando os 10,2 km (era para ser 10 km, será que a FBA não calculou direito)em 46´30”. Não foi o meu melhor tempo, mas agradeço por ter terminado sem problemas.
Quando participo de corridas de longa distância, levo meu cinto de hidratação com minha garrafinha de água(que deixo a noite no congelador), prevenindo possíveis transtornos com relação a água durante a prova. As que serviram durante o percurso, tinha acabado de sair da caixa, mais quente que a temperatura natural. E no momento da corrida o que se pede é uma água fresquinha, geladinha para amenizar a temperatura corporal. Na chegada a água também estava quente. A organização pecou nesse detalhe. Como minha esposa não correu, não esperei a premiação e acabei  indo para casa mais cedo.



quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Meu primeiro treino internacional!




Viajei para Buenos Aires para comemorar meu aniversário de casamento. Já haviam me comentado sobre as corridas nesta cidade. E eu aproveitei a viagem para fazer turismo e treinar em terras estrangeiras. Foi uma experiência muito gratificante.
No início de agosto em Buenos Aires, é uma época muito fria e o dia clareia mais tarde. Então, para sair para correr bem cedo, temos que estar bem motivados (com bastante coragem) para enfrentar a temperatura baixa na rua. Eu e minha esposa Cláudia Paim, nos equipamos com roupas apropriadas, calça, camisas de frio(duas), luvas e gorro. Fizemos um lanchinho para dar energia, colocamos nosso cinto de hidratação, separamos o gel de carboidrato e seguimos para essa batalha com o tempo e o frio.
Quando preparávamos para sair do hotel, o recepcionista nos olhava como se não acreditasse que alguém tivesse coragem de sair com aquele tempo para correr. Mas, ignoramos os olhos incrédulos e saímos para cumprir o nosso objetivo. Quando a porta do hotel se abriu, recebemos de cara um vento frio no rosto que quase me fez voltar para o quarto e deitar novamente na cama quentinha. Mas, nós tínhamos que vivenciar esta experiência. Então saímos firmes e fortes para cumprir a meta.
O trajeto foi planejado no dia anterior, com ajuda de uma mapa da cidade. Estávamos hospedados em um hotel na Av. Callao, bem próximo da Praça do Congresso. Tracei as coordenadas para fazermos um trajeto de no mínimo uns 12 km. Tínhamos a intenção de correr até a Praça Roseiral, mas por falta de informação, acabamos correndo até bem próximo.

Atualmente, nossos treinos são monitorados com o relógio Garmin, para dar com precisão o tempo, a distância e a velocidade do treino. Mas nem sempre a tecnologia funciona quando se precisa, e o gps do relógio só foi funcionar 20 minutos após saímos do hotel. Começamos andando por 3 minutos, ele não pegou, começamos a correr e só após 17 minutos ele iniciou. Acho que com o frio, ele ficou com preguiça de trabalhar, rsrs.

As avenidas são bem largas, e o centro da cidade é dividida em quadras. As calçadas são boas para correr, e apesar de alguns trechos estarem em reformas, não tivemos que ficar o tempo todo saltando e driblando os buracos como fazemos em Salvador. O único problema foi que muitas pessoas lavam as calçadas logo cedo, e tínhamos receio de escorregar. Por causa do horário, havia poucos carros na rua e não houve problema para atravessar as pistas.
Quanto ao frio, fomos nos acostumando com o clima e aos poucos o corpo foi aumentando a temperatura, e com o tempo isso não era mais impecílio. No final do trajeto um problema antigo que eu julgava resolvido, veio novamente e tona, a dor no joelho. Incomodou já perto do fim, e para não forçar acabei andando unas 4 quadras. Mas, isso não diminuiu em nada minha alegria em correr em outros ares, e acabei ficando com uma grande vontade de disputar uma prova nesta cidade. Mas, isso será uma outra história.