quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Meu primeiro treino internacional!




Viajei para Buenos Aires para comemorar meu aniversário de casamento. Já haviam me comentado sobre as corridas nesta cidade. E eu aproveitei a viagem para fazer turismo e treinar em terras estrangeiras. Foi uma experiência muito gratificante.
No início de agosto em Buenos Aires, é uma época muito fria e o dia clareia mais tarde. Então, para sair para correr bem cedo, temos que estar bem motivados (com bastante coragem) para enfrentar a temperatura baixa na rua. Eu e minha esposa Cláudia Paim, nos equipamos com roupas apropriadas, calça, camisas de frio(duas), luvas e gorro. Fizemos um lanchinho para dar energia, colocamos nosso cinto de hidratação, separamos o gel de carboidrato e seguimos para essa batalha com o tempo e o frio.
Quando preparávamos para sair do hotel, o recepcionista nos olhava como se não acreditasse que alguém tivesse coragem de sair com aquele tempo para correr. Mas, ignoramos os olhos incrédulos e saímos para cumprir o nosso objetivo. Quando a porta do hotel se abriu, recebemos de cara um vento frio no rosto que quase me fez voltar para o quarto e deitar novamente na cama quentinha. Mas, nós tínhamos que vivenciar esta experiência. Então saímos firmes e fortes para cumprir a meta.
O trajeto foi planejado no dia anterior, com ajuda de uma mapa da cidade. Estávamos hospedados em um hotel na Av. Callao, bem próximo da Praça do Congresso. Tracei as coordenadas para fazermos um trajeto de no mínimo uns 12 km. Tínhamos a intenção de correr até a Praça Roseiral, mas por falta de informação, acabamos correndo até bem próximo.

Atualmente, nossos treinos são monitorados com o relógio Garmin, para dar com precisão o tempo, a distância e a velocidade do treino. Mas nem sempre a tecnologia funciona quando se precisa, e o gps do relógio só foi funcionar 20 minutos após saímos do hotel. Começamos andando por 3 minutos, ele não pegou, começamos a correr e só após 17 minutos ele iniciou. Acho que com o frio, ele ficou com preguiça de trabalhar, rsrs.

As avenidas são bem largas, e o centro da cidade é dividida em quadras. As calçadas são boas para correr, e apesar de alguns trechos estarem em reformas, não tivemos que ficar o tempo todo saltando e driblando os buracos como fazemos em Salvador. O único problema foi que muitas pessoas lavam as calçadas logo cedo, e tínhamos receio de escorregar. Por causa do horário, havia poucos carros na rua e não houve problema para atravessar as pistas.
Quanto ao frio, fomos nos acostumando com o clima e aos poucos o corpo foi aumentando a temperatura, e com o tempo isso não era mais impecílio. No final do trajeto um problema antigo que eu julgava resolvido, veio novamente e tona, a dor no joelho. Incomodou já perto do fim, e para não forçar acabei andando unas 4 quadras. Mas, isso não diminuiu em nada minha alegria em correr em outros ares, e acabei ficando com uma grande vontade de disputar uma prova nesta cidade. Mas, isso será uma outra história.

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