quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Meia Maratona Iguatemi Farol a Farol

     
   



      Desta vez não fiz minha inscrição, corri na pipoca, quer dizer, estive junto aos corredores, mas sem número de peito. Fui auxiliar minha esposa Cláudia Paim, na sua superação. Foi nossa primeira Farol a Farol. E sem dúvida, a primeira de muitas. Também a primeira corrida onde só tenho elogios. Perfeita em todos os detalhes. Desde do clima, até a organização.
      A semana prometia muita chuva, mais felizmente a previsão falhou e no sábado fez um sol lindo e o domingo amanheceu um pouco nublado, o que sem dúvida é perfeito para correr e o sol só foi dar o ar da graça no final da prova. No horário da largada choveu um pouco, só para deixar o clima mais ameno. O vento esteve a maior parte do tempo a nosso favor, nos dando um empurrãozinho providencial.
      Os postos de hidratação estavam colocados a cada 2 km, e ao invés de copos, água foi servida em garrafinhas, todas com boa temperatura. E eu particularmente, aprovei a troca. O Gatorade também foi colocado em pontos adequados, mas desta vez eu não peguei, pois levei o meu, e além disso, tomei uma pílula de sais, o que não necessita de ingerir repositores, somente água.

      Até o 13º km fui acompanhando minha esposa, pegando água e a incentivando, mas infelizmente depois disso eu senti um pouco do joelho e a mandei seguir no seu ritmo, pois se eu mantivesse o mesmo PACE não conseguiria finalizar a prova. Acabei finalizando a corrida a 1’ 30” atrás dela, o que para minha condição, foi ótimo.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Kinesio tape: uma fita terapêutica para tratar ou prevenir lesões.



       Kinesio tape é uma bandagem terapêuticas utilizando fitas elásticas coloridas que dão suporte aos músculos e articulações, melhorando a circulação sanguínea e linfática. Esta fita tem elasticidade parecida com o tecido muscular, é feita de 100% de algodão, porosa, sem látex, com cola 100% acrílica, hipo alérgica, ativada pelo calor e resistente a água e não possui princípios ativos(medicamentos).
       Esta técnica de bandagem traz vários benefícios como: melhora a vascularização, facilitando a circulação linfática e a eliminação de resíduos; tem efeito analgésico, pois reduz o estímulos de dor; previne cãibras e retarda a fadiga muscular e corrige um eixo de movimento de uma articulação diminuindo a sobrecarga nesse local.
       A princípio esta técnica era associada a cromoterapia, e relacionava a cor da fita a uma propriedade, como: Bege(sedativa), azul (sedativa e relaxante), vermelha e rosa (estimulante e tonificante) e preta tonificante. No entanto as fitas, apesar das diferentes cores, possuem a mesma tensão.

Vários profissionais estão aptos a aplicar esta técnica, entre eles: fisioterapeutas, quiropraxistas, educadores físicos e outros profissionais de saúde. Cada profissional utiliza a técnica de acordo com seus conhecimentos e necessidades. O importante é o conhecimento do profissional sobre os princípios básicos da anatomia e da biomecânica, para uma boa avaliação, eficaz e completa do paciente ou aluno.
Indicações: Lesões ligamentares de grau 1 e 2, pós operatórios diversos, distúrbios miofasciais, estabilização articular, edemas e hematomas.
Contraindicações: pessoas de pele frágil, aplicar em ferimentos abertos, pessoas alérgicas aos materiais da fita, diabetes, trombose, fraturas, entre outras.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Circuito da Longevidade: Bradesco

      
     
 Esta é uma corrida que acontece em muitas capitais pelo país a fora. Sua inscrição é muito concorrida, e em pouco tempo se esgotam. Essa procura se explica pela organização e por ser uma corrida tipicamente de família. É um circuito aberto para todas as faixa etárias, onde é dividida em duas provas, uma de 6 km de corrida e outra de 3 km para caminhada. Por ser um circuito onde a premiação é muito boa e o percurso não é muito grande, nesta corrida estão misturados atletas de alto nível, atletas amadores mais experientes e atletas que tem a possibilidade de estrear em corridas de rua.
      Nesta prova, eu resolvi não disputar como quebra de meu tempo, pois meu filho iria participar e eu o acompanharia durante o percurso. Ele esteve o tempo todo tranquilo e ficou motivado, pois seu Avô, seu Tio e um colega também participaram da prova. Quis chegar a frente de todos e com seu esforço acabou conseguindo, fez o percurso de 6 km em 43’ 20”.
      Eu adoro esta prova, não por ser de baixo custo, mas pela organização e profissionalismo por parte dos organizadores. O kit foi entregue sem problema, com rapidez e bom atendimento. Só pecou em um ponto em relação ao kit do ano passado, faltou a garrafinha de hidratação.
      A largada foi no horário marcado, sem atraso, o que provocou alguns retardatários. Os postos de hidratação estavam em uma distância adequada e a água foi servida em uma boa temperatura. Por ser uma prova não muito longa, muitos iniciantes fazem dela um teste de seu condicionamento para começar sua trajetória em corridas de rua. Vi muito destes atletas caminhando e correndo, sendo motivados por outros, um pouco mais experientes, para que atingissem sua meta e finalizassem a prova. Ao final foram recepcionados por um grande público que aplaudiam a todos que chegavam.

     
As 09 hs foi a vez daqueles que se inscreveram na caminhada, e era possível ver muitas famílias que juntas aproveitaram o domingo de sol para fazer uma atividade saudável. Próximo ano estarei participando novamente (já está virando tradição). E aquelas pessoas que ficaram de fora, uma dica, não perca tempo, faça a inscrição no primeiro dia, pois há um número limitado de participantes e como em uma corrida "quem é mais rápido, ganha".

domingo, 8 de setembro de 2013

Maratona: uma prova de superação e solidariedade

       
         Enfim, chegou o dia mais esperado. Não veio como sonhava, com muitas nuvens e um pouquinho de chuva para baixar a temperatura. Mas, o dia estava lindo e o sol majestoso, mostrando que o clima e a temperatura seria mais um obstáculo a ser vencido.
         Na largada, eram muitas caras pensativas, concentradas e emocionadas por participar de uma prova tão importante para suas vidas. Cada um tinha seu motivo para superar o cansaço, a dor e o desgaste muscular e mental. Muitos planejamentos foram feitos, para cada km e para cada minuto. Era gel, cápsula de sal, Gatorade e água, que tinha o tempo certo para ser ingerido. No início da corrida os pontos de hidratação estavam a uma boa distância entre eles, e a agua estava na temperatura ideal. Agora, no momento que mais precisávamos de hidratação, os pontos ficaram mais distantes e a agua estava quente.
       
         A cada quilometro corrido muitas formas de solidariedades eram manifestadas. Alguém que passava e perguntava se o outro estava
bem. Pessoas na rua que aplaudiam cada um que passava e chamava pelo nome (no número de peito tinha o nome). Amigos que ficavam em pontos estratégicos para dar água, Gatorade ou outra fonte de energia. Tinha aqueles também que nos acompanhou de bicicleta e que nos presenteou com um docinho ou um copo de água. Houve também aqueles que não se contentasse em torcer, nos acompanhou, correndo ao nosso lado durante os

quilômetros finais. Cada manifestação, independentemente de onde vinha, nos dava mais força para continuar correndo até o final.

     A chegada foi muito emocionante. Apesar do cansaço extenuante, era recompensador ver aquelas pessoas na chegada, mesmo com o sol forte, esperando seu amigo, parente ou desconhecido, para aplaudir cada guerreiro que cruzava a linha de chegada. É uma experiência que todos deveriam passar. Para vencermos qualquer obstáculo na corrida ou na vida temos que ter atitude, ser insistentes e determinados para superar passo a passo cada etapa, acreditar que se pode chegar aonde quisermos, superando nossos limites e realizando assim nossos sonhos. 
      A história de uma maratona se constrói passo a passo, vem de momentos e atitudes antes da largada, até os frutos colhidos depois da chegada.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

I Maratona da Bahia: Uma corrida de superação.

          Confesso que fiquei com um pouco de receio, e porque não negar, medo de não participar desta prova. Muitas coisas aconteceram, inclusive a lesão no joelho, que me deixou com essa aflição. Mas, enfim, o dia chegou, a prova passou e eu consegui. Não foi tão fácil assim (fácil??). Muita água passou por baixo da ponte até o final da prova.
       
 Para começar, eu nunca corri mais de 21 km na minha vida. Já participei de duas provas de meia maratona, nada mais do que isso, nem mesmo em treinos. A última vez que eu havia treinado na rua, foi na minha viagem para Buenos Aires. Tive receio de correr na rua e sentir o joelho, por isso optei de fazer o treino na academia, fazendo elíptico e bicicleta, em uma média de 1h e meia durante 3 semanas que antecederam a prova. Não é um treino convencional, mas graças a Deus, deu tudo certo.
Na semana que antecedeu a maratona, mudei minha alimentação para acumular energia para prova. Fracionei as refeições, e a base era de proteínas e carboidrato. Dois dias antes, a ênfase foi só em carboidrato e água de coco para acumular glicogênios e sais minerais. Tomei também muita água todos os dias.
         
Agora, apesar de me preparar fisicamente e fisiologicamente, o mental é muito importante. Na semana que antecede a prova, temos que ter boas horas de sono, mas quanto mais perto do dia, mais tenso fiquei. Eu dizia que estava de TPM (tensão pré maratona). Fiquei agitado, tive um pouco de insônia e por tomar bastante líquido, toda hora ia no banheiro. Na sexta e sábado resolvi não sair de casa, ou sair o mínimo possível, para descansar ao máximo. Assisti muitos filmes, sempre deitado, para guardar o máximo de energia. No sábado, só macarrão (haja macarrão), no almoço e no jantar. Arrumei tudo para a corrida, short, sapato, meia, som, gel de carboidrato, cápsula de sal e o Gatorade, tentei dormir cedo, teria que acordar ás 04:40, comer e sair de casa, pois a entrega do chip encerraria as 05:45. Mas, pela tensão, não consegui dormir no horário programado e ainda acordei mais cedo que esperava.
          A ansiedade e a tensão antes da prova foi grande. O pensamento voa, e ficam questões no ar que dão uma certa aflição: será que vou terminar? Será que não sentirei nada? E se me sentir mal? Entre outras. Mas, quem corre uma prova tão longa como essa tem que ter um bom equilíbrio psicológico. É muito tempo de esforço físico, de superação e de conflitos. No meu caso o conflito maior foi com relação ao joelho. Havia feito duas semanas de fisioterapia, mas mesmo assim não estava 100%. Consegui administrar bem meus conflitos, rezei bastante e pedi, mais uma vez, a graça de terminar mais uma prova. E mais uma vez recebi a graça.

       
A próxima postagem contarei em detalhes como foi esta corrida. Um grande abraço a todos...

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Corrida dos Carteiros 2013


          O dia começou nublado e com um chuvisco que parecia durar o dia todo. Mas, felizmente parou de chover e o sol não ficou tão forte. Tudo estava dentro do esperado para uma boa corrida. Infelizmente, a organização não cumpriu com o que foi programado, com relação a largada da prova. O horário da largada que seria 07:00hs para as mulheres e os atletas especiais e 07:10hs para os homens acabou sendo aproximadamente 07:30hs. Quando se determina o horário de largada, os atletas fazem seu aquecimento de acordo com o mesmo. E quando acontece atraso, pode prejudicar seu desempenho durante a corrida.
     
   A concentração foi na sede dos Correios no bairro da Pituba. E a saída foi na rua ao lado, indo no sentido orla, seguindo em direção ao Clube do Bahia, fazendo retorno no posto após Aeroclube, entrando para Centro de Convenções, pegando o primeiro retorno para orla, seguindo para o Jardim de Alah e a chegada na sede do Correios.
         Novamente fui para uma corrida com receio, por causa do problema do meu joelho. E novamente fiz uma bandagem junto com um tensor, que felizmente, e graças a Deus, não senti dor. Na quinta-feira passada tive uma consulta com um ortopedista e ele deu o laudo de inflamação no tendão do gastrocnêmio e me pediu para não fazer atividade física. Pois é, acabei desobedecendo. Senti que a contusão do joelho estava lá, mas não incomodou em momento algum.
       
Costumo sair na frente e desta vez fiquei um pouco atrás. Também não estava com minha companheira de corrida, minha esposa Cláudia Paim. Acabei fazendo uma corrida de recuperação. Usei o Garmin e fiquei monitorando o tempo e a velocidade. Acabei fazendo a prova com o pace de 4,34 min/km, finalizando os 10,2 km (era para ser 10 km, será que a FBA não calculou direito)em 46´30”. Não foi o meu melhor tempo, mas agradeço por ter terminado sem problemas.
Quando participo de corridas de longa distância, levo meu cinto de hidratação com minha garrafinha de água(que deixo a noite no congelador), prevenindo possíveis transtornos com relação a água durante a prova. As que serviram durante o percurso, tinha acabado de sair da caixa, mais quente que a temperatura natural. E no momento da corrida o que se pede é uma água fresquinha, geladinha para amenizar a temperatura corporal. Na chegada a água também estava quente. A organização pecou nesse detalhe. Como minha esposa não correu, não esperei a premiação e acabei  indo para casa mais cedo.



quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Meu primeiro treino internacional!




Viajei para Buenos Aires para comemorar meu aniversário de casamento. Já haviam me comentado sobre as corridas nesta cidade. E eu aproveitei a viagem para fazer turismo e treinar em terras estrangeiras. Foi uma experiência muito gratificante.
No início de agosto em Buenos Aires, é uma época muito fria e o dia clareia mais tarde. Então, para sair para correr bem cedo, temos que estar bem motivados (com bastante coragem) para enfrentar a temperatura baixa na rua. Eu e minha esposa Cláudia Paim, nos equipamos com roupas apropriadas, calça, camisas de frio(duas), luvas e gorro. Fizemos um lanchinho para dar energia, colocamos nosso cinto de hidratação, separamos o gel de carboidrato e seguimos para essa batalha com o tempo e o frio.
Quando preparávamos para sair do hotel, o recepcionista nos olhava como se não acreditasse que alguém tivesse coragem de sair com aquele tempo para correr. Mas, ignoramos os olhos incrédulos e saímos para cumprir o nosso objetivo. Quando a porta do hotel se abriu, recebemos de cara um vento frio no rosto que quase me fez voltar para o quarto e deitar novamente na cama quentinha. Mas, nós tínhamos que vivenciar esta experiência. Então saímos firmes e fortes para cumprir a meta.
O trajeto foi planejado no dia anterior, com ajuda de uma mapa da cidade. Estávamos hospedados em um hotel na Av. Callao, bem próximo da Praça do Congresso. Tracei as coordenadas para fazermos um trajeto de no mínimo uns 12 km. Tínhamos a intenção de correr até a Praça Roseiral, mas por falta de informação, acabamos correndo até bem próximo.

Atualmente, nossos treinos são monitorados com o relógio Garmin, para dar com precisão o tempo, a distância e a velocidade do treino. Mas nem sempre a tecnologia funciona quando se precisa, e o gps do relógio só foi funcionar 20 minutos após saímos do hotel. Começamos andando por 3 minutos, ele não pegou, começamos a correr e só após 17 minutos ele iniciou. Acho que com o frio, ele ficou com preguiça de trabalhar, rsrs.

As avenidas são bem largas, e o centro da cidade é dividida em quadras. As calçadas são boas para correr, e apesar de alguns trechos estarem em reformas, não tivemos que ficar o tempo todo saltando e driblando os buracos como fazemos em Salvador. O único problema foi que muitas pessoas lavam as calçadas logo cedo, e tínhamos receio de escorregar. Por causa do horário, havia poucos carros na rua e não houve problema para atravessar as pistas.
Quanto ao frio, fomos nos acostumando com o clima e aos poucos o corpo foi aumentando a temperatura, e com o tempo isso não era mais impecílio. No final do trajeto um problema antigo que eu julgava resolvido, veio novamente e tona, a dor no joelho. Incomodou já perto do fim, e para não forçar acabei andando unas 4 quadras. Mas, isso não diminuiu em nada minha alegria em correr em outros ares, e acabei ficando com uma grande vontade de disputar uma prova nesta cidade. Mas, isso será uma outra história.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

“Uma corrida para superar limites”


      Esta 3ª Meia Maratona da Bahia, foi uma corrida onde, com ajuda de Deus, superei meus limites. Muitos limites, resistência, tempo, calor e principalmente, uma lesão no joelho direito, que me angustiou durante a semana que antecedeu a prova.
      Esta lesão aconteceu um mês antes, em um treino na orla, onde eu e minha esposa Cláudia Paim, fizemos o percurso do Aeroclube até o Porto da Barra. Devido aos desvios dos buracos, sobe e desce no meio fio, acabou sobrecarregando o joelho e provocando a lesão. Comecei logo o tratamento com gelo, 3 a 4 vezes ao dia, torcendo para ficar bom logo. Uma semana de tratamento fiz a “Corrida 2 de Julho”, e não senti nada. Fiquei empolgado, então fui treinar novamente na orla da Pituba, e após 40 minutos de treino, por azar, senti novamente o joelho. E desta vez até andando incomodava. Voltei novamente ao tratamento com gelo, e na academia só fazia aeróbico no elíptico e na bicicleta, para não perder o condicionamento. Na quarta antes da meia maratona, já um pouco frustrado pela possibilidade de não correr, procurei uma fisioterapeuta, Mirelli Puttini, que gentilmente abriu as portas de sua clínica e junto com a fisioterapeuta Priscila fez um tratamento intensivo de quarta a sexta. No sábado, fiquei de molho, descansando e colocando gelo no local. A tarde fui a missa, fiz um pedido a Deus para que me abençoasse e que durante o percurso da prova não sentisse a lesão. E graças ao Senhor, acabei alcançando esta graça.
     



No dia da prova, coloquei no local da lesão, vários adesivos salonpas em toda sua extensão, e por cima, coloquei um tensor. Chegando no local, peguei meu chip e comecei meu processo de aquecimento e preparação para a corrida. Depois, eu e minha esposa nos encaminhamos para a largada, e lá me concentrei e continuei pedindo a Deus que me desse forças para cumprir a prova. Tinha programado correr em um ritmo mais leve, mas na hora resolvi ir em um ritmo mais forte, pois se eu tivesse que parar, pretendia terminar andando, e o tempo era um fator muito importante.
E impus um ritmo forte na prova e acabei deixando minha esposa para trás, e segui com a minha nova estratégia. A cada quilometro agradecia a Deus, e continuava no meu esforço de superação. A cada ponto de hidratação, tomava água e jogava um pouco no corpo para amenizar o calor. Cada vez que o joelho dava uma pontada, e avisava estou aqui, lá vinha mais uma prece para terminar a prova. E enfim, depois de 1 hora e 41 minutos, cheguei a minha meta, completei os 21 quilômetros, com a graça de Deus. Ao chegar agradeci ao todo poderoso por me ajudar nesta superação.
      
  Além de transpor vários limites, colocados acima, obtive um record pessoal, pois diminui em 8 minutos o meu tempo, feito na Meia do ano anterior.

       Agora vou continuar trabalhando meu condicionamento, mas darei um tempinho nas corridas de rua. Já consultei um ortopedista, e vou tratar esta lesão. Quero correr ainda várias provas, superar outros limites e alcançar mais graças.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Como estrear em uma corrida de 5 km


Passada a primeira etapa, que foi o ganho do condicionamento físico através da caminhada e de algumas corridas leve, é hora de ir para a segunda etapa: participar de uma corrida de rua. Corrida de rua não é um bicho de sete cabeças. Para quem já faz na academia ao menos 30 minutos de aeróbico na esteira, intervalado corrida e andar, já pode curtir a emoção de participar de um evento de corrida. Claro que, na primeira corrida, muitos vão pela farra de encontrar amigos, se divertir e principalmente, buscar a melhora na qualidade de vida. Outros objetivos virão com a sequência de participação.
Algumas dicas são importantes em todas as corridas:
Você deve se hidratar antes, durante e depois;
Procurar ficar tranquilo, concentrar e mentalizar como será o trajeto;
Dormir bem o dia anterior;
Fazer a ingestão de comidas leves;
Use roupas leves e confortáveis;
Não use tênis novo, ele pode trazer desconforto;
Chegue antes para pegar seu chip;
• Preparar os músculos para o esforço: alongamento e pequenos trotes;
• Procure um ritmo confortável para completar a prova.
                Esta dicas são importantes para todas as categorias de corredores, dos iniciantes aos atletas de alto nível.
                Em relação a corrida, quem está iniciando e para aqueles corredores desavisados, também existe algumas regras de conduta para a participação de uma corrida. É interessante saber para não transformar uma atividade prazerosa em um estresse para você e outros corredores. São elas:
                • Quem está iniciando deve ficar no pelotão de trás, pelotão da frente são para aqueles mais experientes com melhor condicionamento;
                • Evite correr fazendo zigue zague, para não atrapalhar quem vem atrás;
                • Cada um tem seu ritmo, evite correr em dupla, formando paredão, dê passagem para aquele que está mais rápido;
                • Caso necessite andar deixe a esquerda livre para a passagem de outros corredores.
                Pois é, seguindo estas dicas, você terá uma boa estreia em corrida de rua. Sentirá o prazer de fazer essa atividade que a cada dia cresce o número de praticantes. Guarde sua medalha de participação, pois será a primeira de muitas.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Frequência Cardíaca ideal



        Frequência cardíaca é o ritmo do coração medido em batimento por minuto (bpm). Ela pode ser medida de várias formas, manualmente, com frequencímetros e através de eletrodos no teste eletrocardiograma. 
       A frequência cardíaca é utilizada para monitorar e controlar a intensidade da atividade física. Esta intensidade varia se o individuo é sedentário, iniciante, intermediário, atleta, ou de acordo com o objetivo desejado.
       Existem várias formulas para se achar a frequência cardíaca máxima (FCmax), usada para montar uma planilha com as zonas de treinamento. A mais usada é a que  reduz  idade do numero 220.
220 – idade= FCmax
Depois que tivermos a FC Max, podemos calcular as zonas de treinamento  aeróbico.
       Treinamento moderado:
 É a FC max  multiplicada pela intensidade de 50% a 60% (FCmax  X 0,5 ou 0,6). É uma zona para sedentários e iniciantes, ou atletas que a utilizam para aquecimento e desaquecimento. Seus benefícios são a melhora no condicionamento, diminuição do colesterol, reduz a gordura  e diminui os riscos das doenças degenerativas. É necessário um longo período de atividade para perder peso.
      Treinamento para controle de peso e queima de gordura.
É a FC max  multiplicada pela intensidade de 60% a 75%(FCmax  X 0,6 ou 0,75). É uma zona para iniciantes, pois melhora o condicionamento físico. O combustível principal nesta zona é a gordura, por isso quanto mais tempo de atividade maior a queima.
      Treinamento de Limiar Aeróbico ou resistência.
É a FC max  multiplicada pela intensidade de 70% a 80% (FCmax  X 0,7 ou 0,8). É uma zona para indivíduos bem treinados ou já atletas de alto nível. Trabalham intensamente o sistema cardio vascular  melhorando a vascularização, o volume de sangue e o trabalho do coração. A fonte de energia é o carboidrato e a gordura.
       A partir de 80%, o treinamento é restrito a atletas de alto nível, indivíduos que buscam o limite máximo do corpo e o alto rendimento.

      Pronto, agora com essas dicas, tá na hora de você se movimentar, calcule a sua zona de treinamento de acordo com o seu objetivo e comece a sua caminhada ou corrida.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Linguagens usadas em treinos de corrida


Tiros: é correr em um ritmo muito forte por um período curto de tempo.
Treino intervalado: é dar tiro de uma determinada velocidade mais alta, alternando com uma corrida mais leve ou caminhada
Trote: é uma corrida mais leve, com passadas mais curtas.
ML = Ritmo muito leve, é um trote leve, quase andando.
LE = Ritmo leve é um trote um pouco mais rápido que o anterior
MO = Ritmo moderado é uma corrida com uma zona de conforto.
FO = Ritmo forte é uma corrida intensa, exaustiva.
Treino com volume: é um treino onde a preocupação com o tempo, é correr por mais tempo.
Treino com intensidade: é um treino onde é a preocupação é a velocidade
Pace: é o ritmo de corrida medido em minutos por kilometro.
Tempo run: é um treino contínuo e ritmado, com intensidade um pouco menor que o melhor tempo de corrida.
Sprint: é o aumento da velocidade no final de uma corrida.
Treinamento Regenerativo: é um treino para recuperar dos treinos longos, geralmente em terrenos diferentes como, por exemplo, a grama.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Da Caminhada a Corrida

 
           Em busca de uma vida saudável, tem crescido o número de adeptos da corrida. Mas, será que todos estão aptos a praticar esta atividade física? Antes de fazer qualquer atividade física é necessário procurar um médico de sua confiança, fazer os exames recomendados e ouvir a autorização para prática. Depois procure um professor de Educação Física, para que ele possa elaborar um planilha de treino adequada para seu condicionamento.
          A caminhada e a corrida trás inúmeros benefícios a saúde quando bem orientadas. Entre andar e correr há várias etapas, que devem ser respeitadas. Cada um tem seu ritmo e seu limite, devendo ser constantemente observado, para que se possa ir de uma etapa para outra. A evolução depende de tempo e dedicação de que sonha em correr.

domingo, 28 de abril de 2013

Corrida Sesc Giro no Parque

 
     Como eu havia falado na postagem passada, as corridas promovidas pelo SESC, são bem organizadas, com um preço popular e boa premiação. Mas, infelizmente deixou a desejar em alguns pontos na corrida de hoje. A corrida foi programada para ter seu início as 07hs da manhã e houve um atraso de mais de 20 minutos. A entrada para o local da largada era um funil e fiscais anotavam corredor por corredor. Houve pontos de hidratação a cada 2,5 km, mas a água não estava em uma temperatura adequada, deveriam colocar no gelo com mais antecedência. Foram entregues duas fichas de controle para corrida, nós corredores ficamos preocupados com estas senhas, para não perdê-las, e foi cobrado a entrega em apenas um ponto. A premiação demorou bastante para iniciar, era mais de 10:20 quando começou. A premiação é um momento importante para um atleta, e por demorar para seu início muitos atletas foram embora e não prestigiaram os vencedores. Apesar destas falhas, ainda continuo com a opinião de que são boas as corridas promovidos pelo SESC. Basta melhorar nestas falhas pontuadas e continuar com uma boa qualificação. O clima no momento da corrida estava ótimo e só choveu por volta de 46 minutos após o início da corrida.
     Agora, nossos governantes deveriam olhar com carinho para a pista do Parque Pituaçu, pois a mesma se encontra cheia de falhas e buracos que podem causar acidentes aos corredores, além da insegurança que muitos frequentadores relatam. É um locar perfeito para caminhadas, passeio de bike e corridas, esperamos que suas condições melhore.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Corrida é um negócio?


      É de consenso que a corrida melhora a qualidade de vida daqueles que a pratica. E por isso, a cada dia vem aumentando o número de praticantes desta modalidade esportiva. De olho neste crescimento, empresas vêm faturando alto com a organização e promoção de corridas de rua, isso virou um grande negócio. A cada ano surgem novas corridas e os valores das inscrições sobem, acompanhando esse crescimento. Elas são bem organizadas, com grandes estruturas, mas acompanhadas a isso, muitos patrocínios. Mesmo assim, por que são tão caras? Participar de uma corrida de rua com milhares de pessoas é uma motivação a mais, mas como disputar sem pesar no orçamento no final do mês? A Federação Baiana de Atletismo promove corridas populares, com custo baixo e bem organizadas. O SESC e o Bradesco também organizam grandes corridas a um custo baixo e com boas premiações para os atletas campeões. Por isso eu deixo uma pergunta: é justo o preço que pagamos nestas grandes corridas?

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Qual é o seu tipo de pisada?

      Um tênis inadequado para sua pisada pode trazer muitos transtornos. Uma escolha errada pode prejudicar suas articulações. Dores nos pés, joelhos e coluna pode ter a causa no seu tênis. Mas, pessoas diferentes, pisadas diferentes. Então, é necessário saber o seu tipo de pisada, para poder comprar o seu tênis ideal. Primeiro você pode procurar um ortopedista, ele fará um teste e indicará seu tipo de pisada. Segundo é procurar um tênis confortável de acordo com a sua pisada e seu bolso. Vale a pena investir, pois “dor” nas articulações, ninguém merece.
     Agora caso você não tem condição de procurar um ortopedista, existem outras formas para se descobrir o seu tipo de pisada. Uma das formas é a observação. Olhe o solado de seu tênis e veja como ele estar gasto. Se ele estiver tortinho e gasto na parte de dentro da sola, sua pisada é pronada. Caso o desgaste seja na parte de fora, e você tenha uma cava funda e grande, sua pisada é supinada. Agora, se a sola estiver gasta de forma uniforme, seu tipo de pisada é a neutra. Existe também um teste caseiro pra saber o tipo de pisada. Você vai precisar de uma folha de papel e água. Molhe seu pé e depois pise no papel, deixe um pouco e retire. Veja o desenho e compare com a
 figura.
 
      Pois é, não tem mais desculpas para não correr. Compre seu tênis, organize seu tempo e vamos as corridas.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Dor na sola do pé ou Fascite Plantar


        Esta é uma dor muito comum na maioria dos atletas iniciantes. Pode acontecer por várias causas, como: calçados inadequados, falta de alongamento, sobrepeso, corridas longas em pisos duros, entre outras. É uma dor chata, na sola do pé, que às vezes não sentimos quando corremos. Mas, durante o decorrer do dia, ou quando massageamos os pés, olha ela lá novamente ou ainda. Não precisa ficar preocupado, isso tem tratamento. Recomenda-se repouso, uso de palmilhas para impacto e massagem no local.
       Durante minha crise, eu usei duas garrafas de água mineral pequena de 500 ml (com água), coloquei-as no congelador e quando estavam congeladas, fiz massagem na sola do pé como se fossem rolos, durante 20 minutos e 3 vezes ao dia. Usei também uma bola de tênis, sentado em uma cadeira colocava-a debaixo dos pés e fazia movimentos para frente e trás e em circulo. Voltei as corridas aos poucos, e mesmo sem dor continuei com o tratamento. Para não perder o condicionamento, fazia aeróbico na bicicleta e no elíptico.
       A melhor forma de prevenir essa lesão é aquecer e alongar adequadamente, evitar tênis desgastados ou não adequados ao seu tipo de pisada, fortalecer a musculatura, e principalmente dosar a quantidade de treino, principalmente na rua.